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2020

 

2019

 

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Grupo de Leitura John Dewey

O Grupo de Leitura sobre os textos de J. Dewey, vincula-se a Linha de Pesquisa de Ensino das Artes Visuais do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina, e desde 2014 está ancorado em uma abordagem da Arte como Experiência e a consonância para uma Educação Contemporânea na área de Artes Visuais. Durante o ano de 2017, orientandos de Pós-Graduação em Artes Visuais, Mestrandos e Doutorandos, traduziram e debateram assuntos apresentados no livro  Dewey's Laboratory School: Lessons for Today, da autora Laurel Tanner.

 

2018

 

2017

 

O que buscamos como artistas e professores?

A obra de John Dewey, Art as Experience, publicada e originalmente editada por Jo Ann Boydston (1934), teve sua tradução para a língua portuguesa em 2010, pela Editora Martins Fontes. Antes da publicação do pensamento filosófico de Dewey sobre uma filosofia da Arte no Brasil, o autor já era precursor das reformas de ensino em diversos estados brasileiros. Diante dos debates acerca do pensamento deweyiano para a Educação, tem sido relevante refletir que seus estudos sobre Educação e Arte, por mais que tenham sido formulados antes da primeira metade do século XX, continuam expressivos para a contemporaneidade, tendo em vista que uma de suas ideias expoentes é a de que “a arte é o locus paradigmático dos valores, e a criação e o prazer advindo da arte são o protótipo dos objetivos dignos da condição humana” (DEWEY, 2010, p. 10). A filosofia pragmática de Dewey não se refere exclusivamente à ação, mas o que o autor deflagra nesta corrente pragmática é uma teoria filosófica do pensamento e do sentimento, na qual o pensamento norteia a ação e o sentimento reconhece as consumações dispostas por ela – uma conscientização unificada pelo sentir e agir.

 

John Dewey foi o filósofo norte-americano mais relevante da primeira metade do século XX. Seu pensamento baseava-se principalmente na convicção moral de que “democracia é liberdade” – uma sociedade democrática prepara todos os indivíduos, de maneira igualitária, assegurando seus benefícios, por meio de variadas formas da vida associada. Nessa perspectiva, a Educação deve proporcionar aos sujeitos um interesse sobre as questões sociais e culturais, inerentes ao espírito humano, permitindo assim que as mudanças sociais aconteçam sem ocasionar desordens (DEWEY, 1959). Para o filósofo, a configuração da disposição humana pode ser possível diante de diversos agentes, mas a escola, segundo o autor, ainda é o espaço-chave para que uma filosofia da experiência se concretize como uma “realidade manifesta”. Uma filosofia da experiência no âmago da Educação exige que professores sejam conhecedores exímios do seu processo de aprender, e que estejam com seus conjuntos de práticas em constante estado de reflexão. Caso contrário, corre-se o risco de que sua prática pedagógica não passe de um aglomerado de dogmas sem qualquer exame crítico (DEWEY, 2011). Dessa forma, Dewey sustenta a ideia de que nenhuma reflexão sobre processos educacionais seja viável sem levar em conta os contextos nos quais estes estejam inseridos. No tocante à Arte, Dewey apresenta questões relevantes para os professores. Em uma publicação de 1998, o autor se pergunta como a Arte “ajudaria a viver melhor a vida cotidiana. Ele [Dewey] se pergunta: como professores de todas as áreas poderão fazer uso de ‘lições’ de arte (entendidas em termos experienciais) para melhorarem o seu ensino?” (BARBOSA, 2001, pp. 20-21).

 

Fonte: Sobre o ensino/aprendizagem em artes visuais ou arte como experiência. Fábio Wosniak, Jociele Lampert.

ANAIS DO SEMINÁRIO COMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO LIVRO DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO: A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO DE JOHN DEWEY EM DEBATE. PG 39

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